terça-feira, 8 de setembro de 2015

ANVISA ESCLARECE SOBRE VENDA DE FENILPROPANOLAMINA


Brasília, 2 de setembro de 2005 - 18h
Anvisa esclarece e-mail que alerta sobre fenilpropanolamina
A Anvisa vem a público esclarecer mensagens veiculadas na internet sobre os medicamentos com a substância fenilpropanolamina,
que, até o ano 2000, estava presente na composição de vários medicamentos, principalmente nos antigripais.
Devido ao registro de eventos adversos ocorridos em outros países, a fenilpropanolamina foi proibida no Brasil, por meio da
Resolução RDC 96, de 8 de novembro de 2000, que obrigou a sua retirada da fórmula original de todos os medicamentos
ou a sua substituição.
Constatada a presença de fenilpropanolamina em qualquer medicamento comercializado no Brasil – facilmente observada nos
dizeres do rótulo ou na composição do produto descrita na bula –, o consumidor deve encaminhar denúncia à Ouvidoria da Anvisa. A
s dúvidas sobre a fenilpropanolamina e outros medicamentos podem ser enviadas pelo e-mail farmacovigilancia@anvisa.gov.br
ou pelo fax (61) 3448-1275.
A Unidade de Farmacovigilância, buscando promover o uso correto e seguro dos medicamentos, informa que as suspeitas de
falha terapêutica de qualquer medicamento e de reações adversas, principalmente as reações graves ou não descritas na bula,
devem ser notificadas pelo Formulário de Suspeita de Reação Adversa a Medicamentos.
A contribuição de todos é fundamental na constituição do sistema de monitorização dos medicamentos comercializados no País,
pois o acúmulo de informações norteia as ações regulatórias no mercado farmacêutico brasileiro.
Veja também:
Alerta sobre mensagem de antigripal na internet
Anvisa suspende comércio de medicamentos com Fenilpropanolamina

quarta-feira, 29 de julho de 2015

POR QUE TEMOS PÉ DE GALINHAS NOS OLHOS?



POR QUE TEMOS PÉ DE GALINHAS NOS OLHOS?
CIENTISTAS DIZEM TER ENCONTRADO A RESPOSTA!

A indústria da beleza tem lucrado uma fortuna com produtos que pretendem banir pés de galinha.





Mas mesmo o mais poderoso dos cremes não pode suavizar completamente a região problemática. Agora, pesquisadores descobriram que as diferenças no número de glândulas secretoras de óleo na pele explica por que as rugas são mais rasas na testa do que na área externa dos olhos.
Eles suspeitam que a falta de glândulas secretoras de óleo na área dos olhos, juntamente com uma camada interna mais fina da pele, podem deixar a derme mais suscetível a deformações. Quando as glândulas secretoras de óleo envelhecem, as pessoas produzem menos sebo, deixando a pele sem uma camada protetora. A capacidade da pele para ficar hidratada, em seguida, diminui drasticamente, fazendo com que ela se torne seca e escamosa.
A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Kagoshima e da Universidade de Medicina Jichi, no Japão, que observou uma área conhecida como cútis retinacular, logo acima das camadas musculares.



Eles analisaram imagens nas regiões da testa e dos olhos de 58 amostras de pele masculinos e femininos de cadáveres. Fatias de tecido foram então preparadas para análise das glândulas secretoras de óleo ou glândulas sebáceas, e sua densidade, medida em relação à profundidade das rugas.
Uma densidade mais elevada da glândula levou a profundidade menor das rugas em amostras da testa que tinham pele mais fina. Mas tal ligação não foi encontrada em rugas de pés-de-galinha, talvez devido à falta de glândulas sebáceas na região.
“A densidade de glândulas sebáceas parece ser um dos vários fatores que impedem o aprofundamento das rugas e é por isso que as rugas são mais profundas nas áreas laterais do que na testa", escreveram os pesquisadores em seu estudo.
Saiba mais!
O Sol é responsável por 80% dos casos de envelhecimento da pele, segundo estudos.
Raios ultravioletas (UV) representaram 80% dos casos de envelhecimento da pele, incluindo rugas, de acordo com um estudo que envolveu quase 300 mulheres. O estudo também descobriu um aumento de 2% em danos da pele no rosto em envelhecimento de três anos.
Exposição à radiação UV de longa duração também pode levar a pigmentação, redução da elasticidade e uma degradação da textura da pele. Vários outros fatores também podem alterar a aparência e estrutura da pele, incluindo gravidade, o processo natural de envelhecimento, poluição, dieta, tabagismo, doenças e estresse.
No início deste ano, os dermatologistas da L'Oréal examinaram os rostos de 298 mulheres, com idades entre 30 e 78 anos. Doze especialistas estudaram fotografias de rostos individuais em uma tela.
Os resultados mostraram que o efeito da exposição à radiação UV aumenta com a idade. Foram observadas diferenças significativas na qualidade da pele e textura das rugas após os 50 anos.
Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / Winterparklaser


















segunda-feira, 13 de julho de 2015

DENTE DO SISO: EVIDÊNCIA DE UMA "ATROFIA EVOLUTIVA"?

Dentes do siso: evidência de uma “atrofia” evolutiva?

Evolução ou uso inadequado?
Um dos exemplos que os evolucionistas utilizam para fundamentar suas alegações é o fato de que temos problemas com os dentes do siso. O “dente do siso” é um termo popular para os nossos terceiros molares, que por vezes não se desenvolvem adequadamente. Os terceiros molares são muitas vezes rotulados de “vestigiais” e tidos também como evidência para apoiar a suposta evolução humana a partir de um antepassado primata.[1-5] Esse ponto de vista foi inicialmente proposto por Darwin, que concluiu: “O molar posterior [dente do siso] foi tendendo a se tornar rudimentar nas raças humanas mais civilizadas. [...] Eles não cortam as gengivas até cerca do décimo sétimo ano, e eu tenho certeza de que eles são muito mais sujeitos à degradação, e são perdidos mais cedo do que outros dentes; mas isso é negado por alguns dentistas eminentes. Eles também são muito mais suscetíveis de variar, tanto na estrutura quanto no período do seu desenvolvimento, do que os outros dentes. Nas raças com mais melanina [negros], por outro lado, os dentes do siso são geralmente equipados com três dentes separados, e são geralmente sadios; eles também diferem dos outros molares em tamanho, menos do que nas raças caucasianas. Prof. Schaaffhausen aponta para essa diferença entre as raças pela ‘porção dental posterior da mandíbula sendo sempre ‘encurtada’ [...]. Eu fui informado pelo Sr. Brace que isso está se tornando uma prática comum nos Estados Unidos para remover alguns dos dentes molares de crianças, uma vez que a mandíbula não cresce suficientemente para o desenvolvimento perfeito do número normal.” [6: p. 20]

De forma geral, os evolucionistas acredita que a mandíbula humana encolheu de tamanho a partir da mandíbula do macaco (bem maior que a do ser humano), à medida que o homem evoluiu. Mas a evolução dos dentes se iniciou num momento em que os nossos supostos antepassados ​​hominídeos ainda estavam mastigando grandes tubérculos e outros alimentos a base de amido. Mais tarde, nossos ancestrais teriam começado a complementar sua dieta com carne crua. Posteriormente, ainda, as pessoas teriam descoberto que a carne cozida era bem melhor do que a carne crua. E, então, passaram a cozinhar.

Nesse processo, devido ao fato de os legumes e a carne cozida serem muito mais fáceis de mastigar, a mandíbula humana teria diminuído consideravelmente de tamanho, enquanto os dentes se mantiveram mais ou menos inalterados durante supostos milhões de anos. Isso teria causado uma rápida explosão no tamanho do cérebro humano. Em suma, a evolução teria produzido “um aumento no tamanho do cérebro às custas do tamanho da mandíbula”.[7: p. 3] Assim, a mandíbula teria se tornado pequena demais para os últimos dentes (terceiros molares) entrarem em erupção. Esse ponto de vista é geralmente explicado da seguinte forma:

“Nossos antepassados ​​tinham mandíbulas maiores, por isso havia espaço na boca humana para 32 dentes permanentes, incluindo os terceiros molares. Mas, agora, nossas mandíbulas são menores. O resultado: não há mais lugar na maioria das bocas para abrigar 32 dentes. Assim, os últimos dentes que desenvolvemos - dentes do siso -frequentemente tornam-se impactados ou bloqueados para a erupção.”[8]

Essa alegação de que os dentes do siso são uma parte do corpo humano que perdeu todo o propósito ainda aparece em diversas fontes bibliográficas. Por muitas décadas afirmou-se que os dentes do siso serviam apenas para gerar problemas, e que a mastigação não seria prejudicada caso eles fossem removidos cirurgicamente. Assim, a extração de dentes do siso foi durante muitos anos uma das intervenções cirúrgicas mais comuns no mundo ocidental.[9] Ademais, muitos dentistas foram aconselhados a extrair rotineiramente todos os dentes do siso, independentemente de eles estarem ou não causando problemas -alguns até mesmo removeram dentes do siso durante a adolescência, se houvesse a indicação de que eles poderiam mais tarde se tornar impactados.[10, 11]

Influenciados, portanto, pela alegação evolucionista de que os dentes do siso não serviam para nada, os dentistas não faziam esforços para proteger os dentes do siso da mesma forma como faziam com os outros dentes;[12] assim, a extração de bilhões de dentes ao longo da história pode ter sido desnecessária. Embora um cirurgião competente possa, sim, reduzir problemas graves mais tarde na vida pela remoção adequada dos terceiros molares, a remoção profilática de rotina é atualmente desaconselhada por muitos pesquisadores.[13]

Um dos motivos citados para a remoção dos dentes do siso é a possibilidade de cistos e tumores se desenvolverem no saco que envolve um dente do siso impactado. Essa anomalia (cistos), porém, é relativamente rara, geralmente fica em torno de 1% de todos os terceiros molares impactados, embora outro estudo verificasse que a taxa foi de 11%.[14, 15] Além disso, devido ao desenvolvimento do cisto ser extremamente lento, essa preocupação pode, muitas vezes, ser monitorada e tratada antes que acometa uma quantidade significativa de osso. Os tumores também são raramente um problema, e em um estudo revisado por Leff, o número é de “cerca de um em um milhão de dentes do siso impactados”.[10: p. 84]

Outro motivo frequentemente usado no passado para a extração incluía a crença de que os dentes do siso podem empurrar os outros dentes para frente, causando congestionamento. No entanto, a investigação nos últimos anos tem mostrado que os dentes do siso têm a mesma função de mastigação que os outros dentes, e que a crença de que os dentes do siso danificam a posição de outros dentes na boca é completamente infundada.[10] Como Leff conclui, “não há virtualmente nenhuma evidência” para apoiar a afirmação de que os dentes do siso empurram outros dentes para a frente.[10: p. 85] Aliás, pesquisas constataram que todos os dentes tendem a ir para a frente, pelo menos na meia-idade, independentemente se os dentes do siso forem ou não removidos.[16, 17]

Em outro estudo, Southard concluiu que o “deslocamento não pode ser evitado simplesmente pela extração de terceiros molares não irrompidos”,[18: p. 76] e que “a remoção desses dentes com a exclusiva finalidade de aliviar a força interdental e evitar, assim, a aglomeração é injustificada.”[18: p. 79] Samsudin e Mason encontraram em uma amostra de 423 pacientes agendados para remoção de dentes do siso que apenas 5% destes foram avaliados por ortodontistas como realmente necessitando de remoção por causa de superlotação.[19]

Como Daily observou em uma revisão de 145 estudos empíricos, a extração do terceiro molar com a finalidade de prevenir doença não é mais lógica do que a extração dos primeiros ou segundos molares para os mesmos fins.[20] O problema da superlotação dos dentes da frente geralmente ocorre por várias razões, tais como: a base do osso alveolar é muito pequena para o tamanho e a forma do dente, a falta de atrito, a maturação dos tecidos moles e a deriva mesial.[13, 21] Assim, é possível observar que a rotina de extração de dentes do siso é apenas um dos muitos exemplos em que as implicações da teoria da evolução têm contribuído para práticas médicas errôneas.

Por outro lado, pesquisas têm observado que há outras maneiras de resolver os problemas com os dentes do siso, em vez de apenas extraí-los.[20] Fato é que os dentes do siso têm uma função de mastigação assim como todos os outros, e não há nenhuma justificação científica para a crença de que eles não servem para nada. Então por que os dentes do siso causam um número significativo de problemas em humanos? Os cientistas descobriram que as dificuldades com os dentes do siso se manifestaram de forma diferente entre as comunidades humanas, e em momentos diferentes da história.

Ambos, egípcios pré-dinásticos e nubians (grupo étnico que habita a região sul do Egito), por exemplo, raramente tiveram problemas com dentes do siso, mas, muitas vezes, os problemas eram evidentes em pessoas que viveram em períodos posteriores a esses na história.[22] Os povos mongolóides apresentaram um percentual maior de agenesia (ausência) de terceiros molares do que outros grupos, e poucas pessoas nas sociedades primitivas tiveram problemas de dentes do siso.[23] Como observa Dahlberg, terceiros molares foram “muito úteis nas sociedades primitivas” para mastigar a dieta seguida para aquela época.[23: p. 171] Compreende-se, portanto, que os problemas com os dentes do siso raramente foram vistos em sociedades pré-industriais. Tem sido descoberto que a maneira como os alimentos sólidos deram lugar aos macios, ao longo dos últimos cem anos, em particular, afetou negativamente a forma como a mandíbula humana se desenvolveu. 

Entretanto, voltando à perspectiva evolucionista, um grande problema em sua explicação está na dificuldade em identificar qual a vantagem que uma mandíbula menor teria para a sobrevivência dos humanos modernos [24]. A evolução para uma mandíbula menor, na melhor das hipóteses, é um resultado da involução, isto é, a ação da disgenia (processo hereditário desvantajoso em uma espécie) causada ​​pelo acúmulo de mutações, provavelmente devido a alguma mudança que teria ocorrido em um passado recente nos seres humanos.[7, 25].

Porém, essa mudança não tem nada a ver com a macroevolução ou alguma “atrofia” evolutiva, e sim com a adaptação dentária a uma nova dieta. Muitos pesquisadores concluíram que a mudança na dieta para alimentos processados ​​e refinados nas sociedades modernas resultou em nosso uso reduzido de dentes do siso. Esse uso reduzidocausou uma diminuição na demanda mastigatória (a teoria do desuso), resultando em mudanças no relacionamento entre os dentes e a mandíbula, o que poderia levar à falha dos dentes do siso em entrar em erupção na posição normal e à má oclusão (quando não há um encaixe perfeito).[26]

Em 2011, um estudo explicou como hábitos alimentares contribuem para o desenvolvimento da mandíbula.[27] Segundo essa pesquisa, quem consome alimentos mais sólidos, como caçadores, possui maxilar mais desenvolvido e maior, o que permite o nascimento e posicionamento normal dos dentes, sem problemas com o siso. Por sua vez, os agricultores, cujos alimentos são mais macios, possuem maxilar menor, causando problemas dentários como, por exemplo, a má oclusão.

Isso soa como macroevolução? Além disso, e como vimos, praticamente não há culturas “primitivas” com dentes impactados, porque sua dieta saudável exigia dentes do siso para moer e esmagar os alimentos crus e não processados. Acredita-se, também, que a má oclusão “é uma doença de civilização, e [está] confinada ao homem moderno, descendente de europeus”.[28: p. 46]

O último ponto a ser discutido – porém, não menos importante - diz respeito ao registro fóssil. Os documentos fósseis mostram excelentes padrões de dentes, bem projetados, encontrados em quaisquer animais desenterrados - sejam eles macacos ou dinossauros. Assim, o registro fóssil está em desacordo com o darwinismo. Segundo o zoólogo e escritor Frank Sherwin, se a evolução fosse verdadeira, especialistas em fósseis deveriam encontrar bilhões de criaturas fossilizadas com mandíbulas e dentes mal formados − testemunho para o conserto cego da evolução.[29] Cada vez que os dentes do siso − ou qualquer outro tipo de dentes  são encontrados no registro fóssil, eles estão bem formados e prontos para o uso. Portanto, o registro fóssil mostra que os dentes sempre foram dentes.

Em suma, as evidências sugerem que os problemas verificados com os dentes do siso na sociedade moderna não são devidos a mutações selecionadas naturalmente pelo ambiente, mas em grande parte, à adaptação a um novo padrão alimentar que não dá aos dentes o treino que eles exigem para assegurar a relação adequada com a boca.

(Texto traduzido e adaptado do original Bergman (1998) por Everton Fernando Alves, enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)

Referências:
[1] Moore R. Evolution. New York: Tempo, Inc., 1962.
[2] Butler PM. “Tooth morphology and primate evolution.” In: Brothwell (Ed.). Dental Anthropology. Oxford: Pergamon Press, Oxford, 1963.
[3] Harris J, Weeks K. X-Raying the Pharaohs. New York: Charles Scribners & Sons, 1973.
[4] Kürten B (ed.). Teeth, Form, Function and Evolution. New York: Columbia University Press, 1982.
[5] Berra TA. Evolution and the Myth of Creationism. Stanford, California: Stanford University Press, 1990.
[6] Darwin C. The Descent of Man and Selection in Relation to Sex. New York: D. Appleton and Company, 1896; Capítulo 1. Disponível em:https://archive.org/stream/cu31924022544633#page/n43/mode/2up
[7] MacGregor AJ. The Impacted Lower Wisdom Tooth. New York: Oxford University Press, 1985.
[8] Ebbert S, Sangiorgio M. ‘ Facing the dreaded third molar.” Prevention 1991; 43(7):108-110.
[9] Ganss C, Hochban W, Kielbassa AM, Umstadt HE. “Prognosis of third molar eruption.” Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology 1993; 76(6):688-693.
[10] Leff M. “Hold on to your wisdom teeth.” Consumer Reports on Health 1993; 5(8):4-85.
[11] Singh H, Lee K, Ayoub AF. “Management of asymptomatic impacted wisdom teeth: a multicentre comparison.” British Journal of Oral and Maxillofacial Surgery 1996; 34:389-393.
[12] Leonard MS. “Removing third molars: a review for the general practitioner.” Journal of the American Dental Association 1992; 123(2):77-82.
[13] Robinson RJ, Vasir NS. “The great debate: do mandibular third molars affect incisor crowding? A review of the literature.” Dental Update 1993; 20(6):242-246.
[14] Dachi SF, Howell FV. “Survey of 3874 routine full-mouth radiographs: a study of impacted teeth.” Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology 1961; 14:1165-1169.
[15] Moursheed F. “A rentgenographic study of dentigerous cysts: incidence in a population sample.” Oral Surgery, Oral Medicine and Oral Pathology 1964; 18:47-53.
[16] Little RM, Riedel RA, Artun J. “An evaluation of changes in mandibular anterior alignment 10 to 20 years post retention.” American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics 1988; 93:423-8.
[17] Cuozzo J. “What happens to the craniofacial structure of humans who live past 100 years? Neanderthal similarities.” In: Proceedings of the Fourth International Conference on Creationism, Pittsburgh, Pennsylvania, 1998, pp. 103–120.
[18] Southard TE. “Third molars and incisor crowding: when removal is unwarranted.”Journal of the American Dental Association 1992; 123(8):75-78.
[19] Samsudin AR, Mason AD. “Symptoms from impacted wisdom teeth.” British Journal of Oral and Maxillofacial Surgery 1994; 32(6):380-383.
[20] Daily T. “Third molar prophylactic extraction: a review and analysis of the literature.” General Dentistry 1996; 44(4):310-320.
[21] Henschen F. The Human Skull, New York: Frederick A. Praeger, 1966.
[22] Curtis HF. “The relationship of attrition and the impacted mandibular third molar as found in the ancient Egyptians.” Transactions of the American Dental Society of Europe1935; 97.
[23] Dahlberg A. “Analysis of the American Indian dentition.” In: Brothwell DR. (ed.).Dental Anthropology. Oxford, UK: Pergamon Press, 1963.
[24] Bergman J, Howe G. “Vestigial Organs” Are Fully FunctionalTerre Haute, Indiana: Creation Research Society Books, 1990.
[25] Corruccini R. “Anthropological aspects of orofacial and occlusal variations and anomalies.” In: Kelley MA, Larson CS. (eds). Advances in Dental Anthropology. New York: Wiley-Liss, 1991, Capítulo 17, p. 295.
[26] Macho GA, Moggi-Cecchi J. “Reduction of maxillary molars in Homo sapiens sapiens; a different perspective.” American Journal of Physical Anthropology 1992; 87(2):151–159.
[27] von Cramon-Taubadel N. “Global human mandibular variation reflects differences in agricultural and hunter-gatherer subsistence strategies.” Proc Natl Acad Sci USA. 2011; 108(49):19546-19551.
[28] Mills JRE. “Occlusion and malocclusion of the teeth of the primates.” In: Brothwell DR. (ed.). Dental Anthropology. Oxford, UK: Pergaman Press, 1963.
[29] Sherwin F. “The Whole Tooth about Wisdom Teeth. Acts & Facts 2003; 32(3). Disponível em: http://www.icr.org/article/whole-tooth-about-wisdom-teeth/
[30] Bergman J. “Are wisdom teeth (third molars) vestiges of human evolution?” Journal of Creation 1998; 12(3):297-304.

FONTE: http://www.criacionismo.com.br/

segunda-feira, 22 de junho de 2015

USO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL DOBROU, ALIMENTOS CONTAMINADOS E MILHARES DE INTOXICAÇÕES


uso de agrotóxicos no Brasil mais que dobrou, segundo IBGE, entre os anos de 2002 e 2012 a venda aumentou 115%. Paralelo a isso, de 2007 a 2014 foram registradas 34.147 notificações por intoxicações, e um terço dos vegetais mais consumidos pelos brasileiros apresentam resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis. Um dossiê da ABRASCO alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde, uma enorme contribuição na luta contra o silêncio, contra a retórica da ocultação, e mostra caminhos alternativos.
O uso de agrotóxicos na agricultura do Brasil saltou de 2,7 quilos por hectare em 2002 para 6,9 quilos por hectare em 2012. O processo produtivo agrícola brasileiro está cada vez mais dependente dos agrotóxicos e fertilizantes químicos. De acordo com o IBGE, Nunca se usou tanto agrotóxico nas lavouras brasileiras, 115% foi o quanto aumentou a comercialização de agrotóxicos por área plantada no Brasil entre 2000 e 2012.

Desde 2008, o Brasil ocupa o lugar de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Os impactos na saúde pública são amplos, aponta o dossiê ABRASCOatingem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais, como trabalhadores em diversos ramos de atividades, moradores do entorno de fábricas e fazendas, além de todos nós, que consumimos alimentos contaminados. Tais impactos estão associados ao nosso atual modelo de desenvolvimento, voltado prioritariamente para a produção de bens primários para exportação.

Ocultar, justificar e desqualificar continuam sendo as armas para impor o silêncio que tem bloqueado a realização de um amplo e bem informado debate público sobre a tragédia dos agrotóxicos, relata o dossiê.
achel Carson lançou o livro Primavera Silenciosa em 1962, mostrou como um dos agrotóxicos penetrava na cadeia alimentar e acumulava-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem. A maior contribuição de suas ideias foi a conscientização pública de que a natureza é vulnerável à intervenção humana. Em 2010 pesquisadores realizaram estudos, identificando agrotóxicos no leite de mães que residem no município de Lucas do Rio Verde em MT, o leite materno que deveria ser puro, tem produtos químicos que podem ser nocivos a saúde do bebê.
Outro dado assustador mostra que um terço dos alimentos consumidos cotidianamente pelos brasileiros estão contaminados pelos agrotóxicos, segundo análise de amostras coletadas em todos os 26 estados do Brasil, realizada pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Anvisa (2011).
O nível médio de contaminação das amostras dos 26 estados brasileiros está distribuído pelas culturas agrícolas da seguinte maneira: pimentão (91,8%), morango (63,4%), pepino (57,4%), alface (54,2%), cenoura (49,6%), abacaxi (32,8%), beterraba (32,6%) e mamão (30,4%), além de outras culturas analisadas e registradas com resíduos de agrotóxicos.


Os agrotóxicos podem causar danos à saúde extremamente graves, como alterações hormonais e reprodutivas, danos hepáticos e renais, disfunções imunológicas, distúrbios cognitivos e neuromotores, cânceres, más-formações fetais, doenças de pele, doenças respiratórias e outros efeitos crônicos. Muitos desses efeitos podem ocorrer em níveis de dose muito baixos, como os que têm sido encontrados em alimentos, água e ambientes contaminados.
A indústria continua designar os agrotóxicos como defensivos agrícolas é o artifício retórico mais elementar para dissimular a natureza nociva desses produtos. Por um lado, ele sugere que os agrotóxicos supostamente protegem os cultivos; por outro, oculta os efeitos deletérios desses produtos sobre a saúde humana e o meio ambiente.
Uma verdade cientificamente comprovada: os agrotóxicos fazem mal à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Não é por falta de confirmação dos efeitos nocivos à saúde e ao ambiente que a grave situação de uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil não é revertida. Evidências científicas e correlação direta entre uso de agrotóxicos e problemas de saúde. Essas informações foram confirmadas por diversas fontes, relatos e denúncias, no Brasil e no exterior.


Read more: http://www.plugbr.net/uso-de-agrotoxicos-no-brasil-dobrou-alimentos-contaminados-e-milhares-de-intoxicacoes/#ixzz3dmxo5b00



quarta-feira, 27 de maio de 2015


CÂNCER DE BOCA É O 5º MAIS COMUM ENTRE HOMENS NO BRASIL E CRESCE POR FALTA DE PREVENÇÃO

Uso do cigarro e do álcool são os principais fatores de risco da doença

  • Getty Images


    • O câncer oral ou de boca envolve a região
      dos lábios e a cavidade interior da boca

      O cigarro e o álcool, além de potencializar o aparecimento de várias doenças, são os principais fatores de risco de câncer de boca – doença agressiva que pode mutilar o rosto e matar.
      No Brasil, este é o quinto tipo de câncer mais comum entre os homens. Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) estimam que surgirão 14.120 novos casos de câncer de boca no país somente em 2010, dos quais 10.330 em homens e 3.790 em mulheres.
      Os homens são as principais vítimas, pois costumam fumar e beber mais. No entanto, com a mudança de hábitos, a doença também se alastra entre as mulheres. Atualmente é o sétimo tipo de câncer mais comum entre elas. Em 2007, era o oitavo.
      Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 43% das mortes por câncer em todo o mundo são causadas pelo consumo do tabaco, do álcool, por maus hábitos alimentares e de estilo de vida e infecções.
      O câncer oral ou de boca envolve a região dos lábios e a cavidade interior da boca. Isto é, podem afetar as bochechas, língua e embaixo dela (assoalho), o céu da boca (palato duro) e as amídalas. Em casos mais extremos, quando há metástase, pode chegar à região da orofaringe (pescoço) e subir para o rosto.
      Segundo Teresa Márcia Nascimento de Morais, consultora da Associação Brasileira de Odontologia, quem fuma tem 25 vezes mais chance de ter doenças na boca do que os não fumantes, o que pode piorar com a ingestão de bebidas alcoólicas.

      Isso acontece porque o tabaco e o álcool causam alterações nas células da mucosa da boca e da pele, capazes de acelerar o crescimento das células cancerígenas e aumentar as chances de lesões e tumores.
      Quem deve detectar essa anormalidade é o cirurgião dentista, após biópsia. Teresa orienta a procurar um deles ao perceber ferida, nódulo, lesão ou manchas avermelhadas, escuras ou esbranquiçadas na boca, que não cicatrizaram em uma semana.

      Prevenção
      A lógica da prevenção é a mesma de outros tipos de câncer. Quanto antes identificado, melhor, pois isso pode evitar o tratamento com quimioterapia e radioterapia, e aumentar as chances de cura, explica a dentista.
      - Quando o câncer é detectado nos estágios mais avançados, a pessoa pode perder completamente áreas expostas da face, como o nariz, queixo, olho, orelhas. É um tratamento que mutila e impede o convívio social.
      Se tratado logo no início, a chance de cura chega a quase 80%, segundo dados da OMS.
      A exposição ao sol sem proteção também aumenta as chances de adquirir o câncer de lábios, o carcinoma de boca mais comum entre os brasileiros. Segundo a cirurgiã dentista Denise Abranches, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que trabalha no setor de Estomatologia (especialidade que estuda doenças da boca) do Hospital São Paulo, pessoas que trabalham ao ar livre, como garis, trabalhadores rurais e motociclistas, costumam ser vítimas. A falta de informação, segundo ela, ajuda na descoberta tardia do diagnóstico.
      Pesquisas internacionais já associaram a prática do sexo oral ao câncer de boca. No entanto, os especialistas consultados pelo R7 afirmam que isso não é comprovado.
      Para orientar a população, Denise e sua equipe desenvolveram um site com dicas de prevenção ao câncer de boca que mostra o quanto a ação do paciente influencia de forma decisiva para evitar o problema.
      - Deixar de fumar, beber, usar o protetor solar labial e ir ao dentista a cada seis meses são as medidas principais. Mas manter uma dieta saudável e evitar o uso de próteses e dentes que machucam a mucosa também são medidas preventivas eficazes, além do  autoexame na boca.
      O autoexame é indicado para homens e mulheres acima de 40 anos, fumantes e usuários de bebida alcoólica. Veja como fazê-lo no vídeo abaixo, elaborado pela equipe da Unifesp.

      Tratamento
      O tratamento do câncer de boca é multidisciplinar, ou seja, depende da ação conjunta do dentista e do cirurgião de cabeça e pescoço, além do apoio de fonoaudiólogo e mesmo de um psicólogo, quando a cirurgia deforma o rosto do paciente. Segundo Onivaldo Cervantes, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, o procedimento adotado no tratamento depende da gravidade do tumor, ou seja, se é inicial (menor de 4 cm), médio (até 4 cm) e avançado (acima de 4 cm).
      Nos casos mais simples, a cirurgia pode acabar com a doença, ao retirar o tumor. No entanto, se há presença de tumor na região cervical (pescoço), é necessária a cirurgia para retirada, conhecida como esvaziamento cervical, se houver chance dele se espalhar.
      Quando o câncer se espalha, a cirurgia de retirada pode significar a remoção de algumas partes da face, deixando o paciente literalmente mutilado. Por isso, muitas vezes a operação envolve a necessidade de reconstituição facial feita pelo próprio cirurgião dentista e, em alguns casos, com auxilio do cirurgião plástico.
      Após essa cirurgia, é comum o paciente ter dificuldades de fala, sanadas com orientação de um fonoaudiólogo. Um psicólogo pode ser necessário também.
      - Em casos de cirurgia radical, quando o tumor se espalha, pode acontecer de ser retirada toda a língua, o lábio, axila. São partes que serão reconstruídas com músculo retirado de outras partes do corpo e enxertos. Usamos também a fíbula para refazer a mandíbula ou próteses.
      Vale lembrar que durante o tratamento, o paciente pode ter dificuldade ou mesmo ficar impossibilitado de comer. Por vezes pode ser alimentado por uma sonda ligada entre o nariz e o estômago ou outra ligada diretamente ao órgão. Nos casos extremos, o paciente pode morrer de desnutrição. O corpo desnutrido e debilitado por um tumor também aumenta as chances de morte.

      Fonte:Camila Neumam, do R7