terça-feira, 27 de dezembro de 2016

TORNIQUETE NEURAL PARA PREVENIR E PARAR O SANGRAMENTO EM QUALQUER PARTE DO CORPO


A medicina Bioeletrônica busca compreender e aproveitar os efeitos benéficos do sistema nervoso e circuitos neurais para diagnosticar, tratar e prevenir doenças, nesta linha uma empresa tem feito um esforço para mudar a maneira como o sangramento foi tratado na sala de cirurgia e no campo de batalha por mais de 150 anos, estão usando o Torniquete Neural, uma estimulação neural para prevenir ou parar hemorragias fatais.
O Torniquete Neural proporciona um sinal elétrico para o nervo vago, que viaja para o baço, resultando na estimulação das plaquetas sanguíneas. Pesquisadores do Instituto Feinstein de investigação médica, estão lançando um estudo clínico importante para mostrar ao mundo que a ideia, apesar de parecer estranha, pode funcionar muito bem, e pode salvar vidas.

Como funciona o Torniquete Neural

Esta tecnologia não é nada como os torniquetes típicos, que têm sido usado ​​nos dias atuais, um dispositivo dispara sinais elétricos para o nervo vago, que viaja para o baço, resultando na estimulação das plaquetas sanguíneas, sem nenhuma compressão.
Recebido o sinal, as plaquetas se preparam para formar coágulos nas feridas em qualquer parte do corpo.
Quando elas entram em contato com o tecido danificado, as plaquetas ativas iniciam a formação de coágulos mais rapidamente do que as plaquetas não ativadas.
Estudos iniciais demonstraram que o Torniquete Neural pode reduzir a perda de sangue devido a trauma em 50%, e na hemofilia em 70%, após um único tratamento durando apenas alguns minutos.

Em quais situações poderia ser usado esta tecnologia

A empresa que está implementando a tecnologia do Torniquete neural diz que ela poderia ser útil para a medicina no campo de batalha, em resposta de emergência, cirurgia e cuidados pós-parto.
A tecnologia ainda não foi totalmente apresentada, por motivos de patentes, mas parece algo promissor, sendo que pode ser aplicada, também como uma medida de proteção.
Pesquisadores Feinstein e Sanguistat, detentoras do projeto, em parceria com a fundação Bill Gates e outros colaboradores, estão lançando ensaios clínicos nos Estados Unidos e em regiões ao redor do mundo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

SAIBA SE O DIABÉTICO PODE COMER AÇÚCAR MASCAVO OU DEMERARA. CONSUMIR TRÁS BENEFÍCIOS OU É PREJUDICIAL.

Pessoa com diabetes precisa ter atenção especial com a alimentação para conseguir manter sob controle os níveis de glicose, e o açúcar é um grande problema, apesar de ser muito bom para o paladar, não é bom para quem tem a doença, mas será que o açúcar mascavo ou o demerara, diabético pode comer sem se preocupar, consumir estes produtos tem benefícios ou usar eleva a glicose no sangue.
O açúcar que normalmente consumimos, conhecido como “de mesa”, sofre um forte processo de refinamento, porém, o açúcar conhecido como mascavo, e demerara, por não passarem pelo mesmo processo, conservam os sais minerais e vitaminas típicos da cana-de-açúcar. O diabético deve evitar o açúcar, mas será que o mascavo por não sofrer este processo de industrialização, estaria liberado livremente para ser usado por pessoas com esta doença? Infelizmente, não, veja qual o motivo.

Açúcar mascavo, demerara e o refinado, qual a diferença

Por não passar por um processo que visa deixar o produto branco, o açúcar mascavo e o demerara, não recebem a mesma carga de agentes químicos, com a finalidade de deixar o produto mais claro, agradável ao olhos, favorecendo a venda, ao evitar estas etapas, conserva vitaminas e sais minerais.
Em 100 gramas do açúcar Refinado, temos os seguintes nutrientes:
Calorias 387 cal, Carboidratos 99,9 g, Vitamina B1 0 mg, Vitamina B2 0,02 mg, Vitamina B6 0 mg, Cálcio 1 mg, Magnésio 0 mg, Cobre 0,04 mg, Fósforo 2mg, Potássio 2 mg.
Em 100 gramas do açúcar mascavo e demerara, temos os seguintes nutrientes:
Calorias 376 cal, Carboidratos 97,33 g, Vitamina B1 0,01 mg, Vitamina B2 0,01 mg, Vitamina B6 0,03 mg, Cálcio 85 mg, Magnésio 29 mg, Cobre 0,3 mg, Fósforo 22 mg, Potássio 346 mg.

Como o diabético deve proceder com relação ao uso do açúcar mascavo

Podemos ver que o valor calórico e concentração de carboidratos, é praticamente igual no refinado, mascavo e demerara, da mesma forma é absorvido, consequentemente os três devem aumentar os níveis de glicose praticamente na mesma proporção, pois não temos estudos que comprovam diferenças neste mecanismo.
Portanto, a pessoa com diabetes, deve evitar também o uso do açúcar mascavo e demerara, precisa ter os mesmos cuidados com os dois tipos de açúcar, e buscar sempre reduzir a carga ingerida, como já faz com o refinado. Entretanto, se não puder evitar, de preferência ao mascavo ou demerara.
Para pessoas que não sofrem de diabetes, pode ser interessante substituir o refinado pelo mascavo. Por exemplo, uma pessoa que tem deficiência de magnésio, cálcio e potássio, como é observado em várias doenças, é indicado o açúcar mascavo, pois ele tem muito mais magnésio, cálcio, potássio e fósforo que o refinado.
Alimentos que se apresentam como livre de açúcar, pouco ou sem adição de açúcar e dietético, pode ainda conter carboidratos. O açúcar é apenas um tipo de carboidrato que afeta os níveis de glicose no sangue. Para obter a quantidade total de carboidratos, veja a tabela de informações nutricionais em vez de confiar apenas no rótulo na parte da frente da caixa.
Fonte: plugbr.net

quarta-feira, 20 de julho de 2016

OBESIDADE PODE ELEVAR RISCOS DE PROBLEMAS NAS GENGIVAS, SUGERE ESTUDO



Estudo avaliou 539 brasileiros que fizeram exames periodontais.
Obesidade e sobrepeso elevaram em 22% e 11% o risco de periodontite.



Nem todos conseguem ter dentes naturalmente brancos (Foto: Freeimages/Julia Freeman-Woolpert)Estudo relaciona obesidade com periodontite (Foto: Freeimages/Julia Freeman-Woolpert)
Sobrepeso e obesidade podem elevar o risco de periodontite, segundo sugere um estudo apresentado em uma conferência da Associação Internacional de Pesquisa Dental (IADR) em junho. A periodontite é uma doença que começa com uma inflamação na gengiva e é caracterizada por danos no osso e nas fibras de sustentação dos dentes.
O estudo, coordenado pelo esquisador Marco Peres, da Universidade de Adelaide, na Austrália, avaliou 539 brasileiros de 31 anos de idade que passaram por exames periodontais em 2013.
A conclusão foi que ter sobrepeso elevou em 11% o risco de ter uma periodontite; ser obeso elevou esse risco em 22%. Já o risco de ter uma periodontite de moderada a severa foi 12% maior entre os participantes com sobrepeso e 27% maior entre os obesos.
Segundo o periodontista Giuseppe Alexandre Romito, o paciente obeso costuma ter uma resposta inflamatória exacerbada e, como a doença de gengiva é uma doneça inflamatória, a obesidade se torna um fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de problema.
Periodontite
A periodontite costuma acontecer na vida adulta, após os 30 anos, decorrente de uma gengivite não tratada ou mal curada.
Nessa doença, a placa bacteriana endurece e forma o cálculo gengival (tártaro), que afasta a gengiva dos dentes e cria uma bolsa periodontal. As bactérias entram pela gengiva e atingem o tecido ósseo dos dentes e as fibras de ligamento que os sustentam. Eles podem ficar moles e até cair.
Quando a periodontite avança, pode haver abscessos (pus) que levam à endocardite bacteriana, problema que faz com que as bactérias que estão na gengiva entrem na corrente sanguínea e se alojem nas válvulas do coração. Esses micro-organismos, então, limitam ou bloqueiam a passagem do sangue pelo coração.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/07/obesidade-pode-elevar-riscos-de-problemas-na-gengiva-sugere-estudo.html

OBESIDADE PODE ELEVAR RISCOS DE PROBLEMAS NAS GENGIVAS, SUGERE ESTUDO



Estudo avaliou 539 brasileiros que fizeram exames periodontais.
Obesidade e sobrepeso elevaram em 22% e 11% o risco de periodontite.



Nem todos conseguem ter dentes naturalmente brancos (Foto: Freeimages/Julia Freeman-Woolpert)Estudo relaciona obesidade com periodontite (Foto: Freeimages/Julia Freeman-Woolpert)
Sobrepeso e obesidade podem elevar o risco de periodontite, segundo sugere um estudo apresentado em uma conferência da Associação Internacional de Pesquisa Dental (IADR) em junho. A periodontite é uma doença que começa com uma inflamação na gengiva e é caracterizada por danos no osso e nas fibras de sustentação dos dentes.
O estudo, coordenado pelo esquisador Marco Peres, da Universidade de Adelaide, na Austrália, avaliou 539 brasileiros de 31 anos de idade que passaram por exames periodontais em 2013.
A conclusão foi que ter sobrepeso elevou em 11% o risco de ter uma periodontite; ser obeso elevou esse risco em 22%. Já o risco de ter uma periodontite de moderada a severa foi 12% maior entre os participantes com sobrepeso e 27% maior entre os obesos.
Segundo o periodontista Giuseppe Alexandre Romito, o paciente obeso costuma ter uma resposta inflamatória exacerbada e, como a doença de gengiva é uma doneça inflamatória, a obesidade se torna um fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de problema.
Periodontite
A periodontite costuma acontecer na vida adulta, após os 30 anos, decorrente de uma gengivite não tratada ou mal curada.
Nessa doença, a placa bacteriana endurece e forma o cálculo gengival (tártaro), que afasta a gengiva dos dentes e cria uma bolsa periodontal. As bactérias entram pela gengiva e atingem o tecido ósseo dos dentes e as fibras de ligamento que os sustentam. Eles podem ficar moles e até cair.
Quando a periodontite avança, pode haver abscessos (pus) que levam à endocardite bacteriana, problema que faz com que as bactérias que estão na gengiva entrem na corrente sanguínea e se alojem nas válvulas do coração. Esses micro-organismos, então, limitam ou bloqueiam a passagem do sangue pelo coração.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/07/obesidade-pode-elevar-riscos-de-problemas-na-gengiva-sugere-estudo.html

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

RADIOGRAFIA DENTÁRIA PARA IDENTIFICAÇÃO DE OSTEOPOROSE


26 de janeiro de 2007 (Bibliomed). A osteoporose é uma doença que costuma atingir indivíduos idosos, sobretudo as mulheres. Caracteriza-se pela redução da quantidade de minerais nos ossos, sobretudo o cálcio, o que os torna mais rarefeitos e fracos, conseqüentemente mais suscetíveis a fraturas.
A prevenção da doença deve ser feita desde a juventude, uma vez que a reserva de cálcio do organismo é consolidada até o final da segunda e início da terceira década de vida. Com o avançar da idade a capacidade do organismo em reter este mineral reduz-se drasticamente. Além da melhora da alimentação, a prática regular de atividade física também contribui para a prevenção da osteoporose.
A detecção da osteoporose é realizada por meio de um exame caro, denominado densitometria óssea. O tratamento da doença inclui o uso de medicamentos que visam aumentar a força e resistências ósseas, através da maior captação de cálcio por estes ossos.
Um grupo de pesquisadores europeus publicou um estudo na revista Boné, em Janeiro de 2007, com o objetivo de avaliar a eficácia da radiografia dentária na identificação dos sinais iniciais da osteoporose, a fim de melhor definir os pacientes que devem ser submetidos a densitometria óssea. Participaram do trabalho 653 mulheres, com idades entre 45 e 70 anos.
Pela avaliação da radiografia dentária das participantes do estudo, notou-se que a maioria das mulheres com suspeita de osteoporose, teve sua doença confirmada pela densitometria óssea. Porém, um número considerável de mulheres consideradas como não portadoras da doença, apresentou diagnóstico da osteoporose após avaliação pela densitometria.
Quando se avaliaram os achados da radiografia dentária, associados a um questionário específico, que aborda os principais fatores de risco para a osteoporose, houve uma melhora da acurácia na identificação da doença.
Dessa forma, tal abordagem diagnóstica conjunta, pode ser um instrumento útil na seleção das mulheres, que devem ser submetidas a densitometria óssea. Assim, é possível identificar a doença nas fases iniciais, o que permite tratamento adequado e melhor qualidade de vida futura.
Fonte: Bone, 40 (1): 223 – 229 (January 2007).

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CDC: RECOMENDAÇÕES SOBRE O ZIKA VÍRUS PARA GESTANTES OU MULHERES QUE ESTÃO PENSANDO EM ENGRAVIDAR


CDC: recomendações sobre o Zika vírus para gestantes ou mulheres que estão pensando em engravidar
O Zika vírus pode ser transmitido de uma mulher grávida para o feto. Houve relatos de um defeito de nascença grave chamado microcefalia e outras alterações em bebês de mães que foram infectadas com o vírus Zika durante a gestação. O conhecimento da ligação entre o Zika vírus e estas alterações está evoluindo, mas até que se saiba, o CDC recomenda precauções especiais para os seguintes grupos:
Mulheres que estão grávidas (em qualquer trimestre):
  • Considere o adiamento de viagens para qualquer área onde a transmissão do vírus Zika está em andamento.
  • Se você precisa viajar para uma dessas áreas, converse com seu médico primeiro e siga rigorosamente as medidas para evitar picadas de mosquitos durante a sua viagem.
Mulheres que estão tentando engravidar:
  • Antes de viajar, converse com seu médico sobre seus planos para engravidar e o risco de infecção pelo vírusZika.
  • Siga rigorosamente as medidas para evitar picadas de mosquitos durante a sua viagem.
  • Áreas específicas em que a transmissão do vírus Zika está em curso são muitas vezes difíceis de determinar e são susceptíveis de mudar ao longo do tempo. Verifique com frequência a atualização das recomendações.
  • Não existe vacina para prevenir ou medicamento para tratar o Zika vírus. Os viajantes podem proteger-se através da prevenção de picadas de mosquito:
    • Cubra a pele exposta, vestindo camisas de mangas compridas e calças compridas.
    • Use repelentes registrados pela Enviromental Protection Agency (EPA) contendo DEET, picaridin, óleo de citronela ou IR3535. Sempre use como recomendado na embalagem.
    • As mulheres grávidas e lactantes podem usar todos os repelentes de insetos registrados pela EPA, incluindo n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET), de acordo com o rótulo do produto.
    • De acordo com o CDC, a maioria dos repelentes, incluindo DEET, pode ser usada em crianças com 2 meses de idade ou mais. Já as recomendações da Anvisa, dizem que "tais produtos não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Em crianças entre dois e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos. Além do DEET, no Brasil são utilizadas em cosméticos as substâncias repelentesHydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e Ethyl butylacetylaminopropionate(EBAAP ou IR 3535), além de óleos essenciais, como Citronela. Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, estes ingredientes são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos conforme compêndios de ingredientes cosméticos internacionais."
    • Use roupas e equipamentos tratados com permetrina (tais como botas, calças, meias e tendas). Você pode comprar roupas e equipamentos pré-tratados ou tratá-los você mesmo.
    • Fique e durma em quartos com cortinados ou com ar-condicionado.
  • Se você se sentir doente e achar que pode ter Zika:
    •  Fale com o seu médico se você desenvolver febre com uma erupção cutânea, dor nas articulações ouolhos vermelhos. Informe-lhe sobre a sua viagem.
    • Tome remédio, como paracetamol ou acetaminofeno, para aliviar a febre e a dor. Não tome aspirina, produtos que contenham aspirina ou outros medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides, como o ibuprofeno.
    • Faça repouso e beba bastante líquidos.
Evite as picadas de mosquito para evitar a propagação da doença.

NEWS.MED.BR, 2016. CDC: recomendações sobre o Zika vírus para gestantes ou mulheres que estão pensando em engravidar. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/816449/cdc-recomendacoes-sobre-o-zika-virus-para-gestantes-ou-mulheres-que-estao-pensando-em-engravidar.htm>